Ensino Clínico em Enfermagem Gerontogeriátrica
Código
01060822Créditos ECTS
12Objetivos
- Identificar as implicações das diferentes dimensões do fenómeno do envelhecimento e da longevidade da pessoa idosa e família;
- Identificar as implicações das políticas e recursos existentes na comunidade na prática dos enfermeiros;
- Participar em programas e projetos dirigidos à pessoa idosa e família, nos diferentes contextos de cuidados;
- Prestar cuidados de enfermagem à pessoa idosa e família, a todos os níveis de prevenção em saúde.
Competências a desenvolver de acordo com o perfil de competências do enfermeiro de cuidados gerais:
- CGInst – 1, 2, 3, 4, 7, 12
- CInterp – 13, 14,15, 17, 19
- GGSis – 21, 23, 24, 25, 26
- CEnfCG – A2 (8, 11, 12, 15, 16)
- B1 (20, 21, 24, 25, 27)
- B2 (32, 34, 36, 37, 38, 40, 42)
- B3 (44, 45, 47, 52, 55, 58, 59, 60)
- B4 (62, 63, 64, 65)
- B5 (69)
- B6 (73, 77, 78)
- C2 (89)
- C3 (96)
Programa
Objetivos:
1. Desenvolver competências para a prestação de cuidados de enfermagem globais à pessoa idosa e família, a todos os níveis de prevenção, com vista à promoção do envelhecimento ativo;
2. Identificar as implicações das diferentes dimensões do fenómeno do envelhecimento e da longevidade na pessoa idosa e família;
3. Identificar os recursos da comunidade para dar resposta às necessidades da pessoa idosa e família.
Métodos de Ensino
A orientação do estudante em ensino clínico será promovida por um enfermeiro da instituição selecionada (supervisor clínico) e por um docente (supervisor pedagógico).
Ocorrerão reuniões de orientação, supervisão e avaliação do processo ensino/aprendizagem, entre o supervisor pedagógico, supervisor clínico e o estudante, com periodicidade definida e sempre que necessário.
O processo de enfermagem será a metodologia de trabalho a adotar.
O supervisor pedagógico e o supervisor clínico, orientarão o estudante para a promoção do envelhecimento ativo, através da implementação de atividades individuais e/ou em grupo, atendendo ao(s) cliente(s) selecionados, salvaguardando a personalização de cuidados.
Os estudantes serão estimulados no sentido de:
- Desenvolver uma aprendizagem interativa, através da mobilização de saberes, de evidências científicas e das experiências de aprendizagem já vivenciadas, para a sua prática clínica, de modo a fundamentarem a sua decisão e intervenção clínica, desenvolvendo o pensamento critico-reflexivo;
- Participar ativamente no seu processo de aprendizagem com vista ao desenvolvimento das suas competências;
- Participar em seminários para a reflexão e análise das práticas clínicas, entre o grupo de estudantes e supervisores pedagógicos;
- Analisar criticamente e de forma fundamentada situações significativas para a sua aprendizagem.
Bibliografia
Campani, D. e outros (2021). Intervenções de exercício físico eficazes, sustentáveis e transferíveis para a prevenção de quedas entre idosos. Enfermagem em Saúde Pública (Boston, Mass.), 38 (6), 1140–1176.
Fontaine, R. (2020). Psicologia do Envelhecimento. Porto, Climepsi Editores.
Luísa, C. (2021). O impacto da pandemia covid-19 na vida dos idosos: perceção e mudança. International Journal of Developmental and Educational PsychologyINFAD Revista de Psicología, N.º2 - Vol. 3, ISSN: 0214-9877, pág. 29-40.
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OBSERVATÓRIO PORTUGUÊS DOS SISTEMAS DE SAÚDE (2019). Saúde um direito humano – Relatório Primavera. Lisboa, Observatório Português dos Sistemas de Saúde.
Paulino, M. & Dumas-Diniz, R. (2020). A Psicologia da Pandemia. Lisboa, Pactor.
Paúl, C. & Ribeiro, O. (2018). Manual de envelhecimento ativo. Lisboa: Lidel.
Portela, C. (2020). Estimulação Cognitiva e Física na Demência (Dissertação de Mestrado). Universidade do Algarve. Disponível em http://hdl.handle.net/10400.1/16833
Sequeira, C. (2018). Cuidar de idosos com dependência física e mental. 2.ª ed. Porto, LIDEL.
Sousa, L.; Araújo, O. & Sequeira, C. (Coord.) (2024). Enfermagem em Gerontologia e Geriatria. Lisboa, Lidel.