Ensino Clínico de Consolidação de Competências de Enfermagem

Código

01060768

Créditos ECTS

27

Objetivos

Os estudantes deverão ser capazes de:

1. Demonstrar competências éticas e legais no desempenho ao longo do ensino clínico.

2. Desenvolver competências na prestação de cuidados de enfermagem aos indivíduos, aos vários níveis de prestação, num Serviço/Unidade de Saúde;

3. Demonstrar competências de análise crítica das práticas promovendo o desenvolvimento profissional.

 

Competências a desenvolver

A unidade curricular contribui com conhecimentos e capacidades para o desenvolvimento de competências gerais esperadas para o licenciado em Enfermagem pela Universidade dos Açores (Cf. https://cutt.ly/ag7ifqt ) no que respeita: Competências Gerais Instrumentais – 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, & 12; Competências Gerais Interpessoais - 13, 14, 15, 16, 17,18,19 & 20; Competências Gerais Sistémicas – 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27 & 28; Competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais / Ordem dos Enfermeiros – A1 & A2; B1, B2, B3, B4, B5, B6 & B7; C1, C2 & C3

Programa

Cuidados de enfermagem de âmbito generalista em contextos de Cuidados de Saúde Primários e/ou Hospitalares.

Métodos de Ensino

Os métodos de ensino/aprendizagem serão predominantemente interativos, orientados para a formação global: os estudantes são incentivados ativamente a integrar a teoria com a prática através da pesquisa baseada na evidência, análise e fundamentação das práticas. Utilizar-se-ão momentos de orientação, partilha e discussão em grupo; pesquisa dirigida, etc. O Modelo de supervisão é o de supervisão direta por um enfermeiro(a) do exercício, num processo (co) formativo, em contexto real de trabalho. A coresponsabilização concretiza-se num ensino baseado na experiência vivida e na prática clínica reflexiva. Considerando que a aprendizagem envolve a participação ativa do estudante, do orientador clínico e do supervisor pedagógico, competirá ao estudante definir, também, os seus próprios objetivos (gerais e específicos) e descrever, fundamentando, as atividades/estratégias para atingir estes mesmos objetivos. O estudante deverá, ainda, envolver-se e criar situações de aprendizagem durante a prática clínica, no sentido de operacionalizar de forma eficaz e eficiente as competências pretendidas. O período da prática clínica culmina com a entrega do portfólio da aprendizagem clínica.

Bibliografia

Buresh, B.; Gordon, Susanne (2014). Do Silêncio à voz. Loures: Editora Lusociência – Edições Técnicas e Científicas.
Carpenito- Moyet L. (2012). Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. (13ª ed.). Porto Alegre: Artmed Editora S.A..
Decreto-lei nº 161/96 – Regulamento do Exercício Profissional dos enfermeiros. D.R., 1ª série – A, nº 205, 4/9/1996.
Monahan, F. D.; Sands, Judith K.; Neighbors, M.; Marek, Jane F.; Green, C. J. (2015). PHIPPS – Enfermagem médico-cirúrgica: perspetivas de saúde e doença. Loures: Lusodidacta.Néné, M.; Batista M. A.; Marqes, R. (2016). Enfermagem de Saúde
Stanhope, M; Lancaster, J. (2011). Enfermagem de saúde pública. 7ª ed. Loures: Lusodidacta.

Método de Avaliação

  • Desempenho do estudante nas atividades do contexto da prática de cuidados - 60 %
  • Outras atividades (Análise e reflexão a partir de situações reais; Narrativas de aprendizagem; Discussões clínicas de enfermagem; Álbum/Portfólio de aprendizagem; Plano de Desenvolvimento Individual de Competências de Enfermagem Relatório Reflexivo de Aprendizagem (PRA) - 40 %